Cronologia entre o Império Babilônico e e Império Romano


Império Babilônico (612-538 a.C.)
A antiga cidade de Babilônia começou imediatamente após o Dilúvio e simboliza a expressão da rebelião direta do homem contra Deus e contra a Sua ordem: “Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra” (Gn 9.1). Portanto, o reinado humano começou na Babilônia com uma rebelião clara e evidente contra Deus.
O Senhor interveio e espalhou a humanidade rebelde confundindo seus idiomas. O nome “Babel” foi dado à cidade de Ninrode, por causa da sentença de Deus sobre seus habitantes (Gn 11.1-9).
  
O Império Babilônico é um dos principais períodos do mundo antigo e estava localizado na região hoje conhecida como Iraque, nas terras que atravessam os rios Tigre e Eufrates.
Dividido em duas fases, estava localizado na região sul da Mesopotâmia. As duas fases são separadas pelo domínio dos assírios.

O Primeiro Império Babilônico durou de 1792 a.C. até 1750 a.C. e o chamado Neobabilônico de 612 a.C. até 539 a.C. O fim do Império Babilônico é marcado pelas conquistas de Ciro, o Grande, quando se inicia o Império Persa.
A Babilônia estava novamente em primeiro plano no sexto século antes de Cristo quando Deus enviou o Reino do Sul de Israel (Judá) para os setenta anos de cativeiro.
O cativeiro de Judá, de setenta anos de duração foi profetizado pelo profeta Jeremias (Jr 25.11,12).
Em 605 a.C., o rei Joaquim foi aprisionado e levado para Babilônia, juntamente com Daniel e seus três amigos hebreus (Dn 1.1-7; 2 Cr 36.6,7).
Em 597 a.C., Jerusalém é novamente invadida e é levado cativo o rei Jeoaquim com os tesouros do templo e 10.000 homens, estando entre eles o profeta Ezequiel.
Em 586 a.C.os babilônicos novamente invadiram Jerusalém, destruindo a cidade e o templo. O rei Zedequias, com seus súditos, exceto os mais pobres, foram deportados para a Babilônia (2 Rs 24 e 25).

O Retorno do Cativeiro
Império Persa (538-332 a.C.)


Israel estava sob controle do Império Persa entre 532-332 A.C. Os persas deixaram os judeus praticarem sua religião com pouca interferência, até mesmo dando-lhes permissão para reconstruir e adorar no templo (2 Crônicas 36:22-23; Esdras 1:1-4). Esse período inclui os últimos 100 anos do Antigo Testamento e mais ou menos os primeiros 100 anos do período intertestamentário.
Em 538 a.C., 50.000 judeus retornam a Jerusalém sob a liderança de Zorobabel (Ed 2; 3.8; Ag 1.1-14; Zc 4.9).nesta etapa o templo é reconstruído, sendo a obra totalmente concluída em 516 a.C.
Em 457 a.C., mais uma parte dos judeus retornam para Jerusalém sob a liderança de Esdras, que conduziu o povo a obediência à Lei de Deus (Ed 7.10; 10.1-6).
Em 445 a.C. um terceiro grupo de judeus retornam para Jerusalém, liderados por Neemias, com o propósito de reconstruir os muros da cidade (Ne 2.17).

Império grego (332-146 a.C.)


A batalha de Queronéia (338 A.C.) resultou na completa sujeição da Grécia à Macedônia. Os macedônios também eram gregos; mas, na antiguidade haviam sido considerados bárbaros que falavam um dialeto grego, e que tinham tendências helenizadoras.Felipe II organizou todas as cidades-estado da Grécia. Alexandre,seu filho, anelava somente por guerras e conquistas.

O Helenismo
Denomina se helenismo a fusão da cultura e  a língua grega nas partes dominada. Este período começou com Alexandre e prolongou se por mais de trezentos anos.


A Septuaginta
Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica para o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século a.C.em Alexandria.

Dentre outras tantas, é a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o grego, lingua francado Mediterrâneo oriental pelo tempo de Alexandre, o Grande.

A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou Septuaginta, palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta e dois rabinos 1 (seis de cada uma das doze tribos) trabalharam nela e, segundo a história, teriam completado a tradução em setenta e dois dias.

Império Romano (146-476 d.C.)


No sistema político de império, o poder político estava concentrado na figura do imperador. O Império Romano começou com Otaviano Augusto e terminou com Constantino XI. O Senado servia para apoiar o poder político do imperador.

O império sucedeu a República Romana. A República Romana foi um período da história da civilização romana que durou 500 anos, de 509 a.C. a 27 a.C. quando foi governada por senadores e magistrados.

Durante este tempo, Roma organizou suas instituições e realizou importantes conquistas militares que lhe garantiu o domínio do Mar Mediterrâneo.
 Com o novo sistema, Roma, que era uma cidade-estado, passou a ser governada pelo imperador.
Foi em seu início que o império conquistou a maior parte do poder. Até 117 d.C., ao menos 6 milhões de quilômetros quadrados estavam sob o domínio do império romano.

Imperadores
Os imperadores que mais marcaram o Império Romano foram:

Otaviano Augusto (27 a.C.-14 d.C.). Foi o   primeiro imperador de Roma. Foi responsável por acrescentar muitos territórios ao império.

Tibério Cláudio (14-37 d.C.)  Foi o segundo imperador romano. Herodes Antipas edificou a cidade de Tiberíades em honra a este imperador. Este césar é mencionado em Mateus 22.17, Lucas 3.1  e João 19.12.

Nero (54-68 d.C.). O quinto imperador romano, considerado excêntrico e louco. Assassinou a mãe, a irmã e condenou um grande número de cristãos à morte.Foi durante o incêndio de Roma que Paulo foi sentenciado e morto.

Vespasiano (69-79d.C.). O nono imperador romano. Dirigiu o cerco de Jerusalém em face da revolta dos judeus, quando foi convocado para assumir o poder imperial de Roma.

Tito (79-81 d.C.) Ficou conhecido por ter destruído o segundo templo, por volta do ano 70 d.C., influenciado por Vespasiano.

Domiciano (81-96 D.C.). Domiciano fez muitas vítimas e deu continuação a política que Nero havia estabelecido. É contado com Nero como um homicida e perseguidor sistemático. Irineu, um dos pais apostólicos, informa nos que o livro do Apocalipse foi escrito durante seu reinado.

Constantino (306-337 d.C.) proibiu a perseguição aos cristãos. Uniu novamente o império e escolheu Bizâncio como capital. Rebatizou a cidade de Constantinopla.



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