SOTERIOLOGIA – A DOUTRINA DA SALVAÇÃO


DEFINIÇÃO

A palavra soteriologia é a junção de duas palavras  gregas, “soter (salvação)” e “logia (estudo)”.


A soteriologia trata da comunicação das bênçãos da salvação ao pecador e seu restabelecimento ao favor divino e à vida de íntima comunhão com Deus. Esta doutrina pressupõe conhecimento de Deus como fonte da vida e a completa dependência que o homem tem de Deus, tanto para o presente, como para o futuro. Ela trata da restauração e redenção do ser humano através da obra consumada de nosso Senhor na cruz do Calvário.

A IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA

As consequências imediatas do pecado do homem após a sua queda no jardim do Éden foram o seu afastamento de Deus, a sua escravidão a Satanás e a perda da graça divina. O homem já não possuía a glória  da semelhança moral com Deus. 

Tendo perdido a presença permanente do Espírito Santo, inicia se então uma vida de desacordo com a vontade de Deus. Dentro do homem o pecado resultou no nascimento de uma consciência má e num sentido de vergonha e de degradação. Deste estado de desordem vieram como consequência a perda do discernimento espiritual, a concupiscência e a incapacidade moral.

A SALVAÇÃO NEGATIVAMENTE CONDIDERADA

SALVAÇÃO NÃO É BATISMO.

   Muitos lideres entendem que o batismo esta interligado com a regeneração, isto é, a regeneração apenas é possível através do batismo. Batismo não é o mesmo que regeneração.
   Batismo é um sinal externo, enquanto que a regeneração é interna. Baseiam se em textos bíblicos para fundamentarem seus ensinamentos ,como João 3.5 e Tito 3.5.
Imagem batismo

    Outros ainda interpretam o texto do Evangelho de Marcos 16.16 para ensinarem a necessidade do batismo para a salvação: “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado”. É notável que a condenação não está na questão de não ser batizado, mas sim em não crer.

SALVAÇÃO NÃO É INDULGÊNCIA

O Catecismo da Igreja Católica esclarece sobre as Indulgências que podem ser alcançadas:

§1479 – Uma vez que os fiéis defuntos em vias de purificação também são membros da mesma comunhão dos santos, podemos ajudá-los obtendo para eles indulgências, para libertação das penas temporais devidas por seus pecados.

§1498 – Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, seqüelas dos pecados.

§1032 A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos… “Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer nossas orações por eles.” (S. João Crisóstomo, Hom. In 1Cor 41,5)

§1471 A doutrina e a prática das indulgências na Igreja estão estreitamente ligadas aos efeitos do Sacramento da Penitência.

“Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos” (Paulo VI, Const. Apost., Indulgentiarum doctrina, 2)

“A indulgência é parcial ou plenária, conforme libera parcial ou totalmente da pena devida pelos pecados (Indulgentiarum Doctrina,2 ). Todos os fiéis podem adquirir indulgências (…) para si mesmos ou para aplicá-las aos defuntos” (CDC, cân 994).

§1472 – As penas do pecado. Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, é preciso admitir que o pecado tem dupla conseqüência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente, nos torna incapazes da vida eterna; esta privação se chama pena eterna do pecado. Por outro lado, mesmo o pecado venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra quer depois da morte, no estado chamado purgatório. Esta “purificação” liberta da chamada “pena temporal” do pecado.
Imagem indulgencia

Condições para a Indulgência plenária (uma vez ao dia):

1) Confessar-se e rejeitar todo pecado (uma Confissão para várias Indulgencias);

2) Participar da Missa e Comungar com o desejo de receber a Indulgência (uma Missa e Comunhão para cada indulgência);

3) Rezar pelo Papa ao menos: um Pai Nosso, Ave Maria e Glória;

4) Escolher uma das atividades:
– Via Sacra na igreja diante dos quadros, ou
– Reza do Terço em família diante de um oratório, ou
– Adoração do Santíssimo diante do Sacrário, por meia hora, ou
– Leitura meditada da Sagrada Escritura por meia hora.
(Fonte: Professor Felipe Aquino – Canção Nova)


SALVAÇÃO NÃO ESTA VINCULADO A USOS E COSTUMES
Imagem irmãs de cabelos compridos

Calça comprida, corte e pintura do cabelo – Deut. 22:5 e 1 Cor. 11:3-15

Façamos uma análise bíblica, levando-se em conta o contexto cultural de Deuteronômio 22:5 e 1 Coríntios 11 – capítulos que geram (não por culpa da Bíblia, mas, do ser humano) controvérsias desnecessárias:

As normas existentes em muitas igrejas quanto ao uso da calça para mulheres e do corte de cabelo originaram-se devido às equivocadas interpretações de Deuteronômio 22:5 e 1 Coríntios 11:3-15. Tais textos, quando estudados à luz do contexto histórico, de modo algum apóiam a ideia de que o tipo de roupa usado pelas mulheres cristãs não possa variar com o passar dos anos; ou, que o cabelo delas não possa ser cortado. Farei uma breve análise com você a respeito do assunto para que tire suas próprias conclusões:

Deuteronômio 22:5 foi escrito numa época em que não existiam calças compridas, muito menos para mulheres. Naquele tempo, nem se cogitava a fabricação de tal produto. Portanto, Moisés não está tratando da calça comprida.

Moisés está orientando as mulheres para que não se vistam como homens. Lembremos que naquela época (e também nos tempos de Jesus), os homens usavam uma vestimenta que mais se assemelhava a um vestido. O que diferenciava a vestimenta da mulher era uma espécie de cinto para prender a roupa na cintura (o homem usava um cinto de cor mais neutra. A mulher, algo mais colorido).

Na escócia, por exemplo, é costume os homens usarem saiote (kilt). Será que Deus deixará de amar e salvar os escoceses por isto? De modo algum. Tal vestimenta faz parte da cultura deles (assim como nos tempos bíblicos).

 Assim, se algum pastor quiser fundamentar uma doutrina a respeito do vestuário na Bíblia, sem levar em conta o contexto histórico, terá também que ensinar aos irmãos da própria igreja a voltar a usar túnicas, parecidas com saias. O problema todo seria resolvido se levassem em conta que a roupa e o corte do cabelo são questões que variam de um tempo para outro.

Esses conceitos iniciais nos ajudam a entendermos o próximo texto bíblico.
1 Coríntios 11:3-15 foi escrito noutro contexto social. Na cidade de Corinto, uma mulher que cortasse o cabelo ou deixasse de usar o véu estava dizendo perante a sociedade que não mais estava sob a responsabilidade do marido, pai ou irmão mais velho e que, dali em diante, se tornara uma prostituta. Assim, para que as irmãs não fossem confundidas com as prostitutas e o testemunho delas se tornasse uma pedra de tropeço para a pregação do evangelho, Paulo pediu a elas que acatassem àquele costume da cidade de Corinto. Seria horrível para a igreja cristã se as irmãs fossem rotuladas por aquela cultura como sendo prostitutas. Já nos dias do Antigo Testamento, uma mulher prostitua foi identificada por encobrir o rosto com um véu (Gênesis 38:15). Percebeu o fator cultural?

O mesmo se dava em relação aos homens: em Corinto, todo aquele que deixasse o cabelo crescer era considerado homossexual. Já na época de Jesus (e do Antigo Testamento), o homem usava cabelo comprido normalmente. Era em Corinto que havia tal preconceito.

Assim, podemos ver que o assunto da calça comprida e do corte de cabelo não são princípios, mas questões culturais. Há na Bíblia costumes, que podem variar com o tempo por que foram dados apenas para um povo, de forma local. Existem também princípios, que são eternos, por terem sido transmitidos a todos e não a um povo específico. Nisto se enquadra o Sábado como dia de adoração e culto. Sendo que esse mandamento consta no Decálogo e que foi ordenado a todas as pessoas, não apenas para os judeus (ver Gênesis 2:1-3, Isaías 56:1-7, Marcos 2:28, etc.), deve ser observado para sempre em memorial ao Deus Criador. É importante diferenciarmos na Bíblia um PRINCÍPIO de um COSTUME. (Fonte: Novo Tempo)


SALVAÇÃO NÃO ESTA VINCULADO AO DÍZIMO


Malaquias 3.8 “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.

I Coríntios 6.10 “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.

Infelizmente, por falta de sabedoria em interpretar os textos bíblicos, muitos pastores ensinam em suas igrejas que o cristão perde a salvação caso não entregue o dízimo.

O contexto de ambos os textos são diferentes. Em Malaquias, o povo judeu que voltara  do exílio babilônico estavam sendo negligentes a Deus. O profeta Ageu havia exortado o povo por volta do ano 520 a.C. que não contribuía para a reconstrução do templo. Anos mais tarde, Deus usa o profeta Malaquias para exortar o povo a contribuir com os seus dízimos para que haja mantimento na sua casa  (Malaquias 3.10). Em consequência disto, Ele abençoaria o trabalho de cada um (“E por causa de vós repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra”, Malaquias 3.11). 

Em nenhum momento encontramos registrado no texto uma ameaça a perdição eterna. Deus pode reter uma benção, como está registrado em Ageu 1.3-11.

“Roubadores”, do grego “harpadzo”, conforme registrado no texto de I Coríntios 6.10, significa apanhar, agarrar, o que é apanhado com violência, saquear, tomar para si, fugir com pressa. Nada disso se refere a perda de salvação. O cristão que não dizimar ou não ofertar não perde a salvação. Isto não significa que não deva contribuir, ou que pode faze lo relaxadamente. Dizimar ou ofertar é bíblico. É a retribuição com generosidade a Deus.

ANÁLISE DE ALGUNS CONCEITOS SOBRE SALVAÇÃO

CONCEITO DE SALVAÇÃO SEGUNDO O ISLAMISMO: 

O monoteísmo é o caminho para a salvação no Islã.
Na parte dessa série "Salvação no Islã", aprendemos que a salvação é alcançada pela adoração do Deus Único.

Adoramos somente a Ele e seguimos Seus mandamentos.

Também aprendemos que o Islã não reconhece o conceito de pecado original e que os muçulmanos acreditam que todas as pessoas nascem livres de pecado.  No artigo a seguir discutiremos o conceito cristão de expiação, ou seja, Jesus morrer pelos pecados da humanidade, e descobriremos que esse conceito é totalmente rejeitado no Islã.

 Salvação no Islã é através do tawhid, o monoteísmo.
Tawhid é uma palavra árabe que significa unicidade e quando falamos sobre tawhid em relação a Deus, significa perceber e afirmar a unicidade de Deus.  É a crença de que Deus é Único, sem parceiros ou associados.  Não há nenhuma divindade merecedora de adoração exceto Allah e essa é a base do Islã.  Professar essa crença junto com a crença de que Muhammad é Seu mensageiro é o que torna uma pessoa muçulmana.  Acreditar no tawhid com certeza é o que garante a salvação.

"Dize (Ó Muhammad): Ele é Allah, o Único. Allah, o Absoluto, o Eterno. Jamais gerou ou foi gerado! E ninguém é comparável a Ele!" (Alcorão 112)

"Verdadeiramente! Sou Allah! Não existe deus a ser adorado exceto Eu, adorai-Me."  (Alcorão 20:14)

"Ele (Deus) é o Originador dos céus e da terra! Como pode Ele ter tido um filho quando Ele não teve companheira? Que criou tudo o que existe, e é Onisciente? Tal é Deus, vosso Senhor! Não há mais divindade além d’Ele, Criador de tudo! Adorai-O, pois porque é o Guardião de todas as coisas. A visão não O alcança, mas Ele alcança todas as visões. Ele é o Onisciente, o Sutilíssimo."  (Alcorão 6:101-103)

Os muçulmanos adoram somente a Deus, sem quaisquer intermediários. Não tem parceiros, filhos, filhas ou ajudantes.  A adoração é direcionada somente a Deus, porque Ele é o único merecedor de adoração.  Não há nada maior que Deus.

A crença cristã de que Jesus é o filho de Deus ou o próprio Deus está em oposição direta ao tawhid.  O conceito de uma trindade, Pai, Filho, e Espírito Santo também é firmemente rejeitado pelo Islã.  A ideia de que Jesus expiou (ou salvou nossas almas) ao morrer é um conceito completamente oposto à crença islâmica.

"Ó povo do Livro (cristãos e judeus)! Não vos excedais nos limites de vossa religião, e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, era apenas o Mensageiro de Deus, e Seu Verbo que Ele colocou sobre Maria, e um Espírito vindo Dele. Crede, pois, em Deus e em Seus mensageiros. E não digais: Trindade!

 Abstende-vos disso, que será melhor para vós; sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo que está nos céus e na terra. E Deus é mais do que suficiente Guardião." (Alcorão 4:171)

A ideia de Jesus morrer na cruz é o centro da crença cristã.  Representa a convicção de que Jesus morreu pelos pecados da humanidade.  Em outras palavras, os pecados de uma pessoa foram "pagos" por Jesus e se é livre para fazer o que quiser, porque no final se obterá a salvação pela crença em Jesus. Isso é absolutamente rejeitado no Islã.

Não é necessário que Deus, ou mesmo um profeta de Deus, se sacrifique pelos pecados da humanidade para comprar o perdão.  O Islã recusa totalmente essa visão.  A base do Islã reside em saber com certeza que nada deve ser adorado, exceto Deus.  O perdão emana do Deus Único e Verdadeiro e, assim, quando uma pessoa busca perdão, deve se voltar para Deus em submissão com remorso verdadeiro e pedir perdão, prometendo não repetir o pecado.  Somente então os pecados serão perdoados pelo Deus Todo-Poderoso.

O Islã ensina que Jesus não veio para expiar os pecados da humanidade. Seu propósito era reafirmar a mensagem dos profetas antes dele.
Ninguém tem o direito a ser adorado exceto Deus, o Único e Verdadeiro Deus..." (Alcorão 3:62)

A crença islâmica sobre a crucificação e morte de Jesus é clara.  Ele não morreu para expiar os pecados da humanidade.  Havia uma conspiração para crucificar Jesus, mas isso não aconteceu. Ele não morreu e sim ascendeu aos céus.  Nos últimos dias que antecedem ao Dia do Juízo, Jesus retornará a esse mundo e continuará a propagar a crença na unicidade de Deus. O Alcorão nos conta que no Dia do Juízo Jesus negará ter pedido às pessoas para adorá-lo em vez de, ou junto com Deus.

"E recordar-te de quando Deus disse: Ó Jesus, filho de Maria! Foste tu quem disseste aos homens: Tomai a mim e a minha mãe por duas divindades, em vez de Deus? Respondeu: Glorificado sejas! É inconcebível que eu tenha dito o que por direito não me corresponde. Se tivesse dito, tê-lo-ias sabido, porque Tu conheces a natureza da minha mente, ao passo que ignoro o que encerra a Tua. Somente Tu és Conhecedor do incognoscível. Não lhes disse senão o que me ordenaste – adorai a Deus, meu Senhor e vosso Senhor. E fui testemunha deles enquanto permaneci entre eles. Então, quando findaste meus dias na terra, Tu foste, sobre eles, O Observante." Alcorão 5:116-117)

Deus nos diz no Alcorão que só existe um pecado imperdoável e que é alguém morrer tendo associado parceiros a Deus sem ter se arrependido antes da morte.

"Deus jamais perdoará a quem Lhe atribuir parceiros; porém, fora disso, perdoa a quem Lhe apraz. Quem atribuir parceiros a Deus cometerá um pecado ignominioso." (Alcorão 4:48)

Em suas tradições o profeta Muhammad, que Deus o exalte, nos informou que Deus disse: "Sou autossuficiente e não preciso ter um associado. Quem fizer uma ação em nome de outro e também em Meu nome, terá aquela ação rejeitada por Mim para aquele com quem Me associaram".

Entretanto, mesmo o pecado grave de associar parceiros a Deus pode ser perdoado se a pessoa verdadeiramente se volta para Deus, com sinceridade e total arrependimento.
"Somos Indulgentíssimo para com o crente, arrependido, que pratica o bem e se encaminha." (Alcorão 20:82)
"Dize aos descrentes que, no caso de se arrependerem, ser-lhes-á perdoado o passado." (Alcorão 8:38)

Todo ser humano pode alcançar a salvação adorando o Deus Único.  Ficar conectado a Deus e se arrepender dos erros e pecados é a estrada para a salvação.  No próximo artigo falaremos sobre as condições para o arrependimento.  (Fonte:http://www.islamreligion.com)

CONCEITO DE SALVAÇÃO SEGUNDO O ESPIRITISMO

A SALVAÇÃO É INDIVIDUAL?

Sim. “Deus retribuirá a cada um segundo suas obras” (Rom. 2:6), “cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus” (Rom. 14:12). Portanto, não será por religião, será pelas nossas obras, baseadas no amor ao próximo, como fez o samaritano da parábola que socorreu um homem que estava todo machucado (porque havia sido assaltado), sem perguntar se ele era um judeu que eles (samaritanos) tanto odiavam. Sendo que, havia passado pelo homem ferido um sacerdote e logo após um levita (ambos trabalhadores do templo e conhecedores da Lei), que apenas olharam e passaram reto. Aqui confirmamos que não é por igreja a salvação, não basta conhecer as leis divinas ou freqüentar uma casa religiosa, tem que colocar em prática.

PARA SER SALVO BASTA ACEITAR JESUS?

Não. Lembremos de Zaqueu. Ele aceitou Jesus, mas somente quando declarou que iria modificar sua atitude Jesus disse que ele estava salvo. Muitos chegam à religião, submetem-se aos rituais, cultos, dogmas, etc, mas não se transformam, não buscam saber o que Deus ou Jesus esperam delas. Fora do templo religioso tornam-se tiranos, corruptos, desonestos, infiéis, exploradores, etc. Esquecem ou não buscam aprender que, “a fé sem obras (úteis) é morta”, ou seja, acreditar ou aceitar e não praticar o que Eles pedem não terá valor.

O SANGUE DE JESUS NOS REDIME (SALVA)?

Não. Jesus Cristo é o nosso Redentor, no sentido de que Ele foi o Enviado do Pai para nos trazer a mensagem do Evangelho. Mas, se fosse o sangue de Jesus que nos remisse (salvasse), não precisaríamos fazer nada. Poderíamos nos esbaldar! E o próprio Jesus disse: “Ninguém deixará de pagar até o último centavo”. Se fosse, pois, o sangue Dele que nos redimisse, não teríamos que pagar nem o primeiro nem o último centavo do preço de nossas faltas! E esse ensino do Mestre nos deixa claro, também, que pago o último centavo, estaremos quites com a Justiça Divina, não tendo nós que pagar mais nada, porquanto, a justiça divina é perfeita. E isso derruba por completo as chamadas penas eternas.

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO?

Não. Mas, primeiro precisamos aprender o significado da palavra caridade. Caridade não é somente dar esmolas. Caridade é “fazer ao próximo o que gostaríamos que o próximo nos fizesse”, ou seja, não enganar, não roubar, não adulterar, não desrespeitar, não ser violento, é matar a fome de alguém, é vestir alguém, é calçar alguém, é evangelizar alguém, é retirar alguém do vício, é não julgar, é levar uma palavra de consolo, é um sorriso sincero, é um abraço afetuoso, é cuidar do idoso, dos animais, da Natureza, do planeta, enfim, é respeitar e cuidar de tudo o que Deus criou, inclusive nós mesmos que também somos criação Dele. Leiam o texto neste blog "A CARIDADE ESPÍRITA É A ESMOLA?

ENTÃO, O QUE É SALVAÇÃO PARA OS ESPÍRITAS?
Como disse Emmanuel “salvação” não é ganhar o reino dos céus; não é o encontro com o paraíso após a morte; salvação é libertação de compromisso; é regularização de débitos. E, fora da prática do amor (caridade) de uns pelos outros, não seremos salvos do resgate das complicações criados por nós mesmos, através de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade.

Quando fizermos da caridade a nossa lei, e da solidariedade nossa norma de conduta, nos converteremos em agentes do Bem na Terra, a mesma luz que acendermos para os outros purificará a nossa alma. Em I Pedro, 4:8 diz: “O amor cobre a multidão dos pecados”, quer dizer que todo o Bem que estendermos ao próximo diminuiremos a multidão de erros que cometemos no passado e no presente. Só assim estaremos salvos, livres de resgates, muitas vezes dolorosos, aflitivos através das reencarnações. Reencarnaremos quantas vezes for preciso até que paguemos o último centavo de nossos débitos com a lei divina.

Por isso a bandeira do Espiritismo é FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. (Fonte: Grupo de Estudo Allan Kardec)

CONCEITO DE SALVAÇÃO SEGUNDO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

Salvação. O sacrifício de resgate de Jesus nos permite ser libertados do pecado e da morte. (Mateus 20:28; Atos 4:12) Para isso, a pessoa precisa ter fé em Jesus, mudar a sua vida e ser batizada. (Mateus 28:19, 20; João 3:16; Atos 3:19, 20) O que ela faz prova que sua fé é viva. (Tiago 2:24, 26) Mas a salvação não pode ser comprada — ela só é possível por meio da “bondade imerecida de Deus”. — Gálatas 2:16, 21.
Céu. Jeová Deus, Jesus Cristo, e os anjos fiéis moram no mundo espiritual. * (Salmo 103:19-21; Atos 7:55) Para reinar com Jesus no seu Reino, um pequeno número de pessoas (144.000) serão ressuscitadas para a vida no céu. — Daniel 7:27; 2 Timóteo 2:12; Apocalipse 5:9, 10; 14:1, 3.



Terra. Deus criou a Terra para ser o lar da humanidade para sempre. (Salmo 104:5; 115:16; Eclesiastes 1:4) Deus abençoará as pessoas obedientes com saúde perfeita e vida eterna num paraíso na Terra. — Salmo 37:11, 34.
Maldade e sofrimento. Quando um dos anjos de Deus se rebelou, passou a existir maldade e sofrimento na Terra. (João 8:44) Depois de se rebelar, esse anjo recebeu os nomes “Satanás” e “Diabo”. Ele convenceu o primeiro casal humano a se juntar a ele nessa rebelião. As consequências disso têm sido desastrosas para os descendentes desse primeiro casal. (Gênesis 3:1-6; Romanos 5:12) Com o objetivo de resolver as questões morais levantadas por Satanás, Deus tem permitido a maldade e o sofrimento. Mas ele não permitirá isso para sempre.

Morte. Aqueles que morrem deixam de existir. (Salmo 146:4; Eclesiastes 9:5, 10) Eles não sofrem no tormento de um inferno de fogo.Deus vai trazer bilhões de pessoas de volta à vida por meio da ressurreição. (Atos 24:15) Depois da ressurreição, os que se recusam a fazer o que Deus quer serão destruídos para sempre sem qualquer esperança de ressurreição. — Apocalipse 20:14, 15.

CONCEITO DE SALVAÇÃO SEGUNDO OS MORMONS

Para o teólogo mórmon, a Salvação é uma proposição puramente hipotética. Uma vez que Deus nada mais é do que um homem exaltado, que passou pelas experiências de uma existência terrena, tal como acontece com todos os homens, não existe a necessidade de brindar-lhe com os atributos de absoluta justiça e santidade.

Uma vez que Jesus Cristo é simplesmente mais um dos filhos de Deus, tal como nós somos, Ele perde seu caráter de Deus Filho. Nada permanece de singular ou ímpar em sua Pessoa e obra.

Uma vez que o homem não é pecador por natureza, e que seus pecados podem ser anulados pelo batismo com água com a idade de oito anos, não há grande motivo para o homem incomodar-se com o pecado, que não traz consigo qualquer penalidade especial. Infelizmente, porém, para os mórmons, a questão do pecado não pode ser liquidada com tamanha facilidade.

A atitude de Joseph Smith para com o pecado e a salvação é bem expressa por Werner, que diz: “Em sua juventude, Joseph Smith sentia-se dividido entre o medo de não ser salvo eternamente e o desejo de gozar a vida de dia a dia. Para sorte de seu ssossego de espírito, ele pôde conciliar os dois sentimentos, conseguindo sua própria nomeação por Deus para gozar a vida” (Morris Robert Werner, Brigham Young, A Biography, p.63).

Na filosofia mórmon, a Salvação nada mais é do que a preparação, por meio do progresso pessoal na vida presente, para uma vida física expandida na vida futura e que não leva consigo os distúrbios da presente.

Que é salvação? É o estado que resulta quando a pessoa está em harmonia com a verdade. O homem pode estar sempre no caminho para a salvação, porém, na sua plenitude, a salvação é o eterno alvo. A lei da salvação, como de toda a vida, é a eterna progressão. Havemos de crescer, diária e eternamente, na justiça e nas boas obras. Aqueles que se acham em estado de salvação, estão em estado constante de progressão. Aqueles que forem estáticos, ou que regredirem, são “os perdidos”. Mesmo para estes, a terna misericórdia de Deus fornece um lugar apropriado em seu reino e a oportunidade para o contínuo arrependimento. Quem quer que se tenha colocado, pela obediência à lei divina, além do poder do mal, até esse ponto está salvo.

Como é que se pode alcançar a salvação? Pela aceitação dos princípios e das práticas da verdade vinda de Deus e constituindo o plano da salvação pelo uso resoluto da vontade para obedecer a qualquer custo as exigências do evangelho: e o apelo constante na oração a Deus pela assistência.
Será que Cristo opera pelo homem alguma coisa que o homem não pode fazer para si? Sim. Ele é nosso Redentor; ele nos conduz através da obscura vereda; seu sacrifício nos habilitará a reavermos os corpos que depositamos na sepultura; ele é nosso advogado com o Pai. Ele é o nosso Comandante” ((John A. Widstoe, Varieties of American Religion, Seção Mórmon, p.137-138). (Fonte: CACP)

CONCEITO DE SALVAÇÃO NO BUDISMO



A soteriologia budista baseia em quatro verdades:
1) A Realidade do Sofrimento (Dukkha):
"Esta é a nobre verdade do sofrimento: nascimento é sofrimento, envelhecimento é sofrimento, enfermidade é sofrimento, morte é sofrimento; tristeza, lamentação, dor, angústia e desespero são sofrimento; a união com aquilo que é desprazeroso é sofrimento; a separação daquilo que é prazeroso é sofrimento; não obter o que se deseja é sofrimento; em resumo, os cinco agregados influenciados pelo apego são sofrimento."

Muitas vezes a primeira Nobre Verdade proferida por Buda Shakyamuni após sua iluminação é traduzida como "A vida é sofrimento", ou "Existe sofrimento", sempre indicando a natureza sofrida da vida. Em um primeiro momento esse ensinamento pode parecer demasiado pessimista e deprimente. Mas isso se deve à tradução simplista do termo. A primeira Nobre Verdade diz respeito à dukkha, que não tem uma tradução literal, mas que pode significar todos os níveis de desconforto desde a insatisfação até ao sofrimento.

 De uma maneira geral, dukkha diz respeito ao nosso condicionamento de vida dentro de experiências cíclicas, onde nos alternamos entre boas experiências (felicidade) e más experiências (sofrimento). Todos os seres buscam a felicidade e procuram se afastar do sofrimento, no entanto nessa busca de felicidade e dentro da própria felicidade encontrada estão as sementes de sofrimentos futuros. Podemos pensar da seguinte maneira: sofremos porque não temos algo; sofremos porque conseguimos algo e temos medo de perder; sofremos porque temos algo que parecia bom, mas agora não é tão bom assim; e sofremos porque temos algo que queremos nos livrar e não conseguimos. Podemos ver então que mesmo que tenhamos sucesso na nossa experiência de felicidade, ela mesma pode se tornar causa de uma experiência de sofrimento. 

Além disso, as experiências são impermanentes, as ideias, os conceitos, os pensamentos, todos são impermanentes, mudam. Por isso, dentro da experiência de felicidade existe a causa de uma experiência de sofrimento, pois ela também é impermanente e irá mudar.

2) A Realidade da Origem do Sofrimento (Samudaya):
"Esta é a nobre verdade da origem do sofrimento: é este desejo que conduz a uma renovada existência, acompanhado pela cobiça e pelo prazer, buscando o prazer aqui e ali; isto é, o desejo pelos prazeres sensoriais, o desejo por ser/existir, o desejo por não ser/existir."

3) A Realidade da Cessação do Sofrimento (Nirodha):
"Esta é a nobre verdade da cessação do sofrimento: é o desaparecimento e cessação sem deixar vestígios daquele mesmo desejo, o abandono e renúncia a ele, a libertação dele, a independência dele."
4) A Realidade do Caminho (Magga) para a Cessação do Sofrimento:
"Esta é a nobre verdade do caminho que conduz à cessação do sofrimento: é este Nobre Caminho Óctuplo: entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta."










Comentários

Postagens mais visitadas